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sexta-feira, 22 de junho de 2018


Estava aqui “vagando” pelo Facebook e vendo uma quantidade enorme de postagens falando de decepções, de que as pessoas não eram o que pareciam, que perdemos amigos que não eram amigos, traições, etc ... fico pensando: por que gostamos tanto do “papel de vítimas”? Por que insistimos em ver sempre o “copo meio vazio”? Por que jogamos para o outro a responsabilidade de suprir nossas carências, necessidades, enfim de nos fazer feliz? Por que acreditamos que está tudo “lá fora”?
O que vejo é uma falta de amor, não falo aqui de amor romântico, mas de amor em sua forma mais pura, de amor sem egos, sem projeções, sem padrões, sem porquês ... amor por amor! Amor que liberta! Um amor que precisa ser achado dentro de nós mesmos e por nós mesmos, para que ele nos tome por completo e se expanda por tudo e todos!
Acredito que está na hora de nos livrarmos desta visão fatalista da vida e começar a entender que a vida é feita de ciclos, de movimento! Só porque uma pessoa não está mais convivendo conosco no dia a dia não quer dizer que esta não seja mais nossa amiga; finais de relacionamentos trazem sempre a frase: “não deu certo”, como assim não deu certo? Claro que deu certo: deu certo por um tempo! Finais, afastamentos querem dizer que a roda da vida girou que novos laços se farão, alguns se soltarão e a vida segue seu bailado nos proporcionando novos encontros ou reencontros!
O mais importante disso tudo é a gente aprender a dançar com a vida, é parar de se sentir vítima de “amigos que não eram amigos”, de “amores que não eram o que pensávamos”, de projetar nos outros o que queremos, deixarmos de querer/exigir do próximo sentimentos, ações e, principalmente, de olhar o outro como gostaríamos que estes fossem e de carregar o fardo de ser o que os outros querem que sejamos, ou seja, eliminar as expectativas, as carências, o ego de querer ser perfeito, assim seremos mais livres, menos vítimas e, por conseqüência, mais felizes!

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