"Olhos baços: sujos e ressequidos com a poeira do cotidiano. 0 vento solar a encher de luz as pupilas do tédio, o sol proletário a encher de areia a retina dos afetos. Tudo cada vez mais seco.
Pinguei um pouco de poesia nos olhos. As palavras umedeceram-me a vista. Lacrimejei despropósitos, rosiei (in)utensílios, pisquei clara e enigmaticamente.
No céu, mitificada, a lua então se anunciava: pra(n)teada de metáforas."
(Poema de um grande amigo)
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