“Ouça, Virgínia, é preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher as rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser uma linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas [...] Pois é preciso amar o inútil porque no inútil está a Beleza.. No inútil também está Deus.”
(Lygia Fagundes Telles, em Ciranda de Pedra)
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