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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Como Nunca Mais

Saudade, vá, entra à vontade
Porque eu já esperava que fosses voltar
Com esses teus olhos tão verdes
Falando de esperança para me tentar
Saudade, senta-te à vontade
E dá-me notícias que trazes de alguém
Passado, porque tudo passa
E até tu, saudade, vais passar também
Não há dois dias
Nunca iguais
E eu quero viver cada dia
Como nunca mais
É bem possível que amanhã
Ainda me peças para voltar atrás
Mas ouve, o que passou, passou
Nada se repete, para mim tanto faz
É bem possível que outro amor
Cresça em mim em flor da cor do jasmim
O improvável acontece
E até tu, saudade, vais chegar ao fim

(Ana Moura)

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