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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Tenho coragem de falar o que penso, de ser ridícula, ingênua, louca... Tenho coragem de expor minha vulnerabilidade num mundo que presa e prega a lei da força, da luta e da estabilidade emocional.
Tenho coragem de ser mais emoção do que razão e de consultar minha intuição sempre para que essa força não se perca dentro de mim.
Tenho coragem de ouvir meu ritmo interno e de acreditar na poesia e não ser submissa de um trabalho, do dinheiro, de uma convenção social.
Isso porque, acima de tudo, eu tenho muito medo de perder a vida, de deixar ela passar por mim como uma segunda-feira cheia de burocracias e tarefas banais.
Eu ainda tenho que dizer, que tenho sim muito medo de altura, daquelas subidas longas, daquelas escadas loucas, se eu olho pra baixo, sinto tontura, parece que meu corpo flerta com a vontade de me jogar. Ai eu tremo...
Deve ser porque minha alma aérea tem as asas longas e abertas e nunca teve medo de se jogar nos precipícios das paixões. Nunca teve medo de se arriscar em novas paisagens quando um sentimento forte a invade.


Enquanto meu corpo treme, minha alma se expande e ri da cara do proibido...


(Clara Baccarin)


Bom dia, lindo dia!
Bom dia, vida!

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