Pesquisar este blog

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O coração cresce de todo lado. Columiando. Tudo cabe. E eu? Como posso explicar para o senhor o poder de amor que eu criei? Minha vida que o diga. E de repente eu estava gostando no descomum. Gostando ainda mais do que antes. Com meu coração nos pés. Amor que amei e então acreditei. Tudo tem seus mistérios, eu não sabia; mas com minha mente eu abraçada com meu corpo. Deixou de ser nome e virou sentimento meu. Aquela hora se eu pudesse morrer, não me importava. Eu diria que sempre que se começa a ter amor a algúem, isso cresce e pega. Mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteirisso, faltal, carecendo de querer. Amor desses cresce primeiro, bota depois. Tudo burburindo. Esperei o que vinha dele. No fim de tanta exaltação, meu amor inchou. De impapar todas as folhagens. E eu ambiciando de pegar em meus braços. Beijar. As muitas vezes, sempre. Abracei com as asas de todos os passaros. Amor é a gente querendo achar o que é da gente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário